Instituições participantes do 1º Encontro de Bioeconomia e Sociobiodiversidade na Amazônia, realizado em Manaus, assinaram a Carta de Intenções para criar alternativas inovadoras visando o desenvolvimento da Amazônia e do Brasil – por meio de pesquisas, novas tecnologias e estratégias para a valorização e proteção do ecossistema.
O compromisso tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população amazônica dentro dos princípios básicos da Bioeconomia, conciliando o desenvolvimento econômico com a responsabilidade social e ambiental. Além disso, foi apresentada a estrutura da Rainforest Business School – primeira escola de negócios da Amazônia, com parceiros internacionais, que será inaugurada em março do próximo ano na UEA.
“Esse é um cenário de colaboração e cooperação cientifica internacional. Isso é muito importante para a escola de negócios. Estaremos somando experiência com programas já existentes. O governo do Amazonas reafirmou compromisso nesta rede colaborativa para entender estratégias para a Amazônia até 2030. Estamos todos nesse panorama envolvidos no desenho importante de realmente construir soluções para a Bioeconomia para os próximos dez anos. E a escola vem neste sentido de fortalecer e colaborar com esse sistema”, enfatizou o reitor da UEA, Cleinaldo Costa.
Sobre o projeto ‘Amazônia 4.0’, Cleinaldo destacou a importância de fortalecer as cadeias produtivas e empoderar as populações para transformar a Bioeconomia uma das matrizes econômicas do Amazonas.
“A UEA avança neste cenário no momento que discutiu conciliar a pesquisa para os indígenas. Essa população acabava o ensino médio e não tinha outra opção de aprimoramento do conhecimento. A UEA conseguiu formatar um curso de graduação em Agroecologia exclusivamente para essa comunidade. A nossa ideia é fortalecer agora a pós-graduação para geração de emprego e renda aos indígenas”, salientou.
Além do projeto ‘Amazônia 4.0’, também foram discutidos temas como pesquisa, inovação tecnológica e incubação de negócios; desenvolvimento e visão do futuro; a nova economia do clima, entre outros. Por fim, workshops debateram sobre ervas medicinais, aromáticas, condimentares, azeites e chás especiais do Brasil, além de diálogos da sociobiodiversidade e encaminhamentos do plano estratégico para a Bioeconomia do Amazonas.
O evento foi idealizado pelo GreenRio, com apoio da UEA, governo do Amazonas, cooperação da Alemanha, GIZ, projeto Mercados Verdes e Consumo Sustentável, WWF e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Com informações da assessoria e fotos de Gerson Freitas/UEA