11,dezembro 2024

Coworking atingirá R$ 20 bi na próxima década

Pesquisa do Internacional Workplace Group (IWG), que no Brasil opera as marcas Regus e Spaces, aponta que os escritórios compartilhados localizados no interior do País irão gerar cerca de 71 mil empregos até 2029; nos próximos 10 anos, mais de 157 mil novas pessoas trabalharão em espaços de coworking em regiões fora dos grandes centros urbanos brasileiros

Pesquisa inédita conduzida em 19 países pelo International Workplace Group (IWG) – empresa líder mundial e brasileira no mercado de coworking – revela que o segmento de escritórios compartilhados será responsável por movimentar mais de 20 bilhões de reais no interior do Brasil nos próximos 10 anos. Intitulado ‘Suburban Business Centres’, o levantamento traz dados e informações sobre o setor de espaços flexíveis de trabalho localizados fora dos grandes centros comerciais brasileiros.

O estudo aponta que, na próxima década, o uso de escritórios compartilhados deve gerar cerca de 71 mil novos empregos nessas regiões. No total, a previsão é de que, até 2029, mais de 157 mil pessoas trabalhem em espaços de coworking no interior do País. O crescimento deste mercado fora das grandes capitais é percebido no âmbito global. A pesquisa indica que os escritórios flexíveis distantes dos principais centros comerciais deverão movimentar mais de 254 bilhões de dólares no mundo na próxima década.

Tiago Alves, presidente do IWG no Brasil

Para Tiago Alves, presidente do IWG no Brasil, o país segue a tendência mundial. “À medida que mais empresas adotarem o trabalho flexível em seus modelos de negócios, uma gama mais ampla de oportunidades de emprego e carreira estará disponível para as populações locais em idade ativa fora dos grandes centros urbanos”, afirma o executivo. O estudo revela que, aqui no Brasil, um único ponto de trabalho flexível localizado fora das grandes capitais poderá acrescentar, em média, 93 empregos à economia local. Esses espaços de trabalho beneficiarão o PIB da cidade ou região onde operam com mais de 25 milhões de reais por ano.

“Além disso, a economia de tempo de deslocamento até grandes centros urbanos é grande e traz ganhos diretos de produtividade e qualidade de vida para os funcionários, além de contribuir com o meio ambiente, que somados com outras tecnologias que mudam as formas como as pessoas trabalham e se deslocam, colocarão cidades do interior no mesmo nível competitivo de grandes polos tradicionais como as capitais”, afirma o executivo.

Meio ambiente

Outro impacto positivo gerado pela utilização de espaços flexíveis se dá no meio ambiente. Segundo a pesquisa, mais de 68 mil toneladas de CO2 por ano deixarão de ser emitidas no interior do Brasil pelo uso de escritórios compartilhados, isso porque os deslocamentos para ir e voltar do trabalho ficam mais curtos. Para Tiago Alves, um dos primeiros aspectos que as pessoas consideram ao optar por empresas com políticas de flexibilidade é o impacto positivo na saúde, principalmente ao economizar tempo no trajeto de ida e volta ao escritório. “Níveis reduzidos de estresse aumentam o bem-estar mental da equipe, que se manifesta em menos dias ausentes”, esclarece Tiago.

Com informações da assessoria

Rogerio Pina

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