Manaus lidera em arrecadação na Região Norte

Manaus lidera em arrecadação na Região Norte

Manaus é a cidade com a maior arrecadação municipal da Região Norte e a oitava do país, de acordo com o anuário “Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil”, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A cidade é também a que detém a maior receita provinda do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) na região. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Prefeitura de Manaus.

Com receita total de R$ 4,7 bilhões, em 2018, Manaus cresceu 11,5% em relação ao ano anterior e apresenta recursos muito superiores à segunda colocada na região, Belém (PA), que teve receita total no ano passado de R$ 2,8 bilhões e crescimento de apenas 1,4% em relação a 2017. No ranking nacional, Manaus tem a oitava maior receita do Brasil e o sexto melhor ranking per capita.

Arrecadação de ISS

Maior arrecadação de ISS da Região Norte, Manaus totalizou, em 2018, R$ 650,86 milhões de faturamento, um acréscimo de 14% em relação ao ano anterior. Em termos de crescimento em todo o país, Manaus só fica atrás de Rio Branco (AC), que teve alta de 17,4%, e Florianópolis (SC), que registrou 16,5%. Nas outras capitais da região Norte, Macapá (AP) registrou alta de 8,5%, Belém (PA) de 8%, Boa Vista (RR) aumentou em 5,8% e Porto Velho (RO) teve incremento de 2,5% no período analisado. Em Palmas (TO), única capital da região que registrou queda, o saldo negativo foi de 2,4%.

Como consequência da alta arrecadação e receita, Manaus também é a capital do Norte com maior investimento de recursos. Em 2018 foram investidos pelo município, no total, R$ 430.798.475,89, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Esses números colocam Manaus como a sexta cidade do país em investimentos e a quinta maior entre capitais, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.

Fontes

O levantamento utilizou como fonte os balanços anuais do banco de dados “Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos Municípios”, referentes aos exercícios de 2000 a 2012, e do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), para o período de 2014 a 2018, ambos divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Na ausência dos balanços anuais, as informações foram completadas com os números de outros relatórios publicados pelas prefeituras em seus portais de transparência ou por outros órgãos governamentais de controle.

Com informações da assessoria

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