Mirante do Gavião e Katerre retomam operações

Mirante do Gavião e Katerre retomam operações

O ecolodge Mirante do Gavião e as aventuras da Expedição Katerre, que tem como base Novo Airão, no Amazonas, retomam as operações turísticas obedecendo a novos protocolos de segurança

Com as atividades suspensas desde março, o Mirante do Gavião Lodge e a Expedição Katerre – empresas de ecoturismo com base na região de Anavilhanas, Rio Negro, Amazonas – voltam a receber visitantes, em sua grande maioria da região de Manaus que chegam para escapadas de fins de semana. Estando Manaus em sua quarta fase de seu plano de reabertura –restaurantes, atrações e flutuantes já estão funcionando mediante adoção de protocolos de segurança –, os manauaras já se sentem confortáveis em tomar a estrada e fazerem viagens curtas junto a suas famílias ou amigos.

Tendo 90% de sua equipe formada por profissionais do município de Novo Airão, o ecoturismo é motor no desenvolvimento sócio-econômico da região. E a retomada, mesmo que gradual, se vê necessária e envolta de responsabilidade por parte das empresas de maneira a garantir a o bem-estar dos colaboradores e dos visitantes.

Nesse período de pausa, o Mirante do Gavião Lodge e a Expedição Katerre revisaram todas as suas práticas de higiene e segurança, e criaram uma cartilha de novos protocolos. A equipe passou por treinamento e orientação para melhor receber seus hóspedes. Uma adaptação necessária, porém sem perder o encanto que a imersão na natureza do entorno conferem ao visitante.

As empresas também aproveitaram o período para seguir próximas da comunidade onde estão inseridos. O Mirante do Gavião Lodge e a Expedição Katerre são mantenedoras da Fundação Almerinda Malaquias, que atua junto às demandas sociais de Novo Airão. Neste contexto crítico de pandemia, a instituição manteve-se ativa na distribuição de doações de equipamentos de proteção individual, cestas básicas, alimentos frescos, e até mesmo remédios aos mais vulneráveis.

Turismo de base comunitária

A Expedição Katerre e o Mirante do Gavião Lodge atuam com o turismo de base comunitária desde 2004, ano de sua fundação, e tem incluído a participação das população local nas atividades de ecoturismo e a contratação de seus serviços para agregar valor e autenticidade às vivências na floresta. Na comunidade de Sobrado, por exemplo, na época da cheia, os canoeiros conduzem os visitantes pelas trilhas aquáticas nos igapós, por entre os caminhos de florestas alagadas, e compartilham sua sabedoria local sobre a fauna e a flora.

Observar o modo de vida simples dessas famílias que vivem na Amazônia; visitar uma casa de farinha e uma escola comunitária; provar um pescado do dia na casa de um ribeirinho… Tanto para quem parte do Mirante do Gavião Lodge, como nas experiências incluídas nos roteiros fluviais da Katerre, as visitas às comunidades ribeirinhas estão entre os passeios mais interessantes e pedidos pelos visitantes.

Contudo, essa interação segue suspensa e se retomada, devem seguir com restrições, pelo menos neste ano de 2020, até que se alcance um contexto de total segurança. O sustento de muitos ribeirinhos depende desta prática de turismo de base comunitária, e a esperança é que em breve tudo seja retomado de maneira a preservar o papel destes profissionais na cadeia produtiva do turismo sustentável.

Sobre o Mirante do Gavião Lodge

Aberto em agosto de 2014, às margens do Rio Negro, em frente ao Parque Nacional das Anavilhanas, abriga doze espaçosos bangalôs erguidos em madeira de lei e conectados por passarelas, e décor com muitos materiais naturais e artesanato da floresta.

Na parte baixa do terreno fica a piscina e a moderna cobertura que abriga o Restaurante Camu-Camu, com menu assinado pela chef Débora Shornik e também local de partida e chegada das expedições fluviais da Expedição Katerre.

Sobre a Expedição Katerre

Desde 2004 realiza roteiros fluviais em comunhão com as comunidades ribeirinhas do Rio Negro. Partindo do município de Novo Airão, a 200 km de Manaus, os roteiros regulares de 3 a 7 noites exploram o Rio Negro e seus afluentes (Jaú, Apuaú, Jauaperi, Aracá), as viagens mais curtas percorrem Anavilhanas e os mais extensos deles sobem o rio Negro até o Rio Jauaperi, na divisa com o estado de Roraima. Há também opção de charters.

Com duas embarcações em estilo amazônico – o Jacaré-Açu (8 cabines climatizadas) e o Jacaré-Tinga (3 cabines climatizadas) –, são autênticos e aconchegantes, com staff que inclui cozinheiras, camareira, guias, marinheiro e capitão.

Com texto e fotos da assessoria


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