Resultado de palestras, entrevistas e lives, o livro apresenta textos nos quais Krenak critica o consumismo desenfreado, a devastação ambiental e sua visão sobre a humanidade
Em seu novo livro “A vida não é útil”, lançado pela Companhia das Letras, o pensador Ailton Krenak reflete sobre a pandemia, os danos causados pelo aquecimento global, a ascensão de governos de extrema-direita e a ideia de que a economia “não pode parar”.
Em entrevista publicada por Jornalistas Livres, o líder indígena e escritor volta a apontar as tendências destrutivas da chamada civilização: consumismo desenfreado, devastação ambiental e uma visão estreita e excludente do que é a humanidade.
“A vida não é útil” reúne cinco textos: “Não se come dinheiro”, “Sonhos para adiar o fim do mundo”, “A máquina de fazer coisas” e “O amanhã não está à venda” (publicado como e-book gratuito), além daquele que dá título ao livro — todos adaptados de palestras, entrevistas e lives de Krenak, realizadas entre novembro de 2017 e junho de 2020.
Foto: Matthieu Jean Marie Lena/ISA