As aéreas American Airlines e Gol anunciaram a retomada dos voos com o Boeing 737 MAX, promovendo voos charters com jornalistas e convidados
A aérea Gol promoveu na última semana mais uma etapa importante para o retorno do Boeing 737 MAX à operação: um voo institucional para executivos e colaboradores.
Com a aplicação de todas as medidas de segurança, o grupo decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino ao Aeroporto de Confins, e Minas Gerais, especialmente em agradecimento ao trabalho da sua equipe operacional da Gol Aerotech, a unidade de negócios especializada em manutenção, reparos, revisões de aeronaves e componentes e de onde estão sendo realizados os voos técnicos e ‘despreservações’ dos B737 MAX.
Paulo Kakinoff, diretor presidente da companhia, e Celso Ferrer, vice-presidente de Operações, e Joaquim Constantino, membro do Conselho de Administração da empresa, estiveram no voo acompanhados de suas famílias.
A Gol, segundo informe da assessoria, optou por exceder aos requisitos regulatórios e tem realizado múltiplos voos técnicos adicionais aos recomendados pelas autoridades aeroportuárias. Esta semana será realizado mais um voo com convidados e, posteriormente, terão início os voos comerciais.
American nos Estados Unidos
A aérea norte-americana American Airlines também promoveu um voo especial com jornalistas e convidados, na última semana, entre um aeroporto internacional de Dallas / Fort Worth, no Texas, e a base de manutenção da companhia aérea em Tulsa, Oklahoma, onde todas as 24 aeronaves atualmente estão passando por um retrabalho e reativação para o serviço após seu registro obrigatório de hibernação.
O cronograma para o primeiro grupo de 24 MAXs a serem recertificados é até o final de janeiro de 2021.
A aérea dos Estados Unidos, junto com a brasileira Gol, são as primeiras a ‘devolver aos céus’ o modelo da Boeing após osdois acidentes fatais em 2018 e 2019 que ceifaram 346 vidas, deixando o lendário fabricante de aviões dos EUA e a reputação do regulador da agência de aviação norte-americaa FAA em frangalhos.Essa catástrofe custou à Boeing cerca de 20 bilhões de dólares e seus operadores – as companhias aéreas pelo mundo – perderam milhões de dólares. A companhia teve que ressarcir algumas delas.
“O 737 MAX é responsável por 40% dos lucros da Boeing”, disse Scott Hamilton, da Leeham News and Analysis. “Vai levar o resto da década para a Boeing consertar seu balanço, pelo menos.” A afirmação consta de matéria produzida pela CNN internacional, que pode ser conferida nol ink a a seguir:
Após um encalhe global de 20 meses que começou nos EUA em 13 de março de 2019, a American Airlines (AA) é a primeira companhia aérea do mundo a devolver o Boeing 737 MAX sitiado, mas recentemente recertificado pela FAA, para os céus, em paralelo com a brasileira Gol.
Com informações da assessoria da Gol e relatos da CNN internacional