Sempre plural e acompanhando o ritmo das transformações do mundo, a maior premiação do livro brasileiro consolida sua presença digital e seu diálogo com públicos diversos
“Este convite salva a minha vida, reconhece a minha obra e justifica a minha história”. Foi assim que um dos mais célebres autores brasileiros reagiu ao convite da Câmara Brasileira do Livro (CBL) para receber a homenagem Personalidade Literária do 63º Prêmio Jabuti. Na bagagem, Ignácio de Loyola Brandão traz consigo diversas reflexões, muitas histórias, ao menos 47 livros, além de inúmeras reportagens escritas no Brasil e em países como Itália e Alemanha.
“É uma honra celebrar a vida e a obra de um autor que, em suas mais diversas formas de escrita, retrata tão bem o Brasil e toda a sua complexidade. Através de sua literatura abrangente, ele sempre nos convida a refletir sobre temas essenciais e que definem o nosso país”, comenta Vitor Tavares, presidente da CBL.
O ‘novo’ Prêmio Jabuti
Ao longo de sua história, o Prêmio Jabuti tornou-se referência entre as premiações do mercado editorial do Brasil e é um patrimônio do país. Sua relevância é resultado de um trabalho que, desde 1958, reconhece a potência da produção nacional, valoriza cada um dos elos que formam a cadeia do livro, dialoga com os seus mais diversos públicos e acompanha as mudanças da sociedade.
É com esse espírito que a Câmara Brasileira do Livro (CBL) anuncia os preparativos para o 63º Prêmio Jabuti, uma edição que consolida sua presença digital e fortalece sua pluralidade.
Nesta edição, o editor e tradutor Marcos Marcionilo assume a curadoria da premiação e traz consigo a experiência de uma trajetória de 42 anos no mercado editorial. Juntam-se a ele no conselho curador especialistas e profissionais de múltiplas áreas do conhecimento: Ana Elisa Ribeiro, Bel Santos Mayer, Camile Mendrot e Luiz Gonzaga Godoi Trigo. Clique aqui para conhecer o perfil de cada um deles.
“Mais uma vez, o Prêmio Jabuti nos dará um instantâneo dos dilemas e possibilidades de nosso tempo na perspectiva de quem pensa o Brasil”, ressalta Marcos Marcionilo, curador do 63º Prêmio Jabuti.
De acordo com Vitor Tavares, presidente da CBL, em 2021, algumas novidades fazem com que o acesso ao Jabuti seja ainda mais dinâmico. “O prêmio está cada vez mais digital, ágil e aberto ao diálogo. Dessa forma, ele consolida mudanças importantes do passado com o olhar para o presente e para o futuro, para onde as mais diversas comunidades do livro se encontram”, complementa.
O que muda em 2021
O ambiente das inscrições passa a ser o Portal de Serviços da CBL. O prazo para participar será de 6 de maio, a partir das 12h, até as 18h do dia 1º de julho de 2021 (horário de Brasília).
Em 2021, o Eixo Ensaios passa a se chamar Eixo Não Ficção, e o Eixo Livro torna-se Eixo Produção Editorial. Dessa maneira, as categorias do 63º Prêmio Jabuti ficam organizadas nos 4 eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.
Os(as) autores(as) vencedores(as) de cada categoria recebem a estatueta e o prêmio de R﹩5.000,00. O(a) vencedor(a) da categoria Livro no Ano será premiado(a) com a estatueta e o valor de R﹩100.000,00. Caso a obra premiada seja uma coautoria, o prêmio em dinheiro é dividido, após a dedução dos impostos legais. Os editores das publicações premiadas são contemplados com a estatueta do Prêmio Jabuti.
Mais uma vez, o público poderá autoindicar ou recomendar nomes para a composição do júri do Prêmio Jabuti, por meio da consulta pública.
Acesse o site premiojabuti.com.br e confira todos os detalhes da 63ª edição.
Com informações e fotos da assessoria