21,novembro 2024

Performance de circo contemporâneo pela internet

A artista amazonense Lis Nobre apresenta uma performance inovadora do chamado ‘circo contemporâneo’, pela internet neste fim de semana, a partir da Grécia, com acesso gratuito

Estreia neste sábado (15) com mais uma apresentação no domingo (16) a performance de circo contemporâneo ‘Sisma’. O solo da artista Lis Nobre poderá ser visto no canal dela no You Tube e tem duração de 50 minutos.

As apresentações seriam no Teatro Amazonas, em Manaus, mas devido à pandemia tiveram que ser adaptadas para o formato digital.

Lis, que vive parte do ano em Manaus e outra na Grécia, vai transmitir de lá o espetáculo, que é um dos contemplados pelo Prêmio Feliciano Lama, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas.

Abalos sísmicos

Lis Nobre saiu de Manaus há mais de vinte anos em busca de formação e especialização em circo e hoje vive entre o Brasil e a Grécia.

Lis Nobre em ‘Sisma’

‘Sisma’ é um trabalho com fortes referências autobiográficas de Lis, visto que surgiu a partir de uma experiência pessoal da artista durante um terremoto na Grécia. Do trauma nasceram as primeiras ideias e concepções sobre o projeto.

‘Sisma’ foi concebido, segundo a artista, “do encontro entre abalos sísmicos e rupturas identitárias”. “Nasce de uma ‘Sisma’ sobre ser quem se é, em trânsito por diversos territórios”, explica Lis Nobre.

As conversas entre Xristo Kaouki e Lis Nobre sobre o Projeto Sisma se iniciaram há dois anos, mas foi nos últimos cinco meses – durante a pandemia – que o trabalho tomou forma.

“Esse contexto pandêmico, apesar das restrições que nos foram impostas, relacionadas ao contato físico, toques e encontros presenciais também criou muitas oportunidades para experimentarmos outros modos de trabalho”, observou Xristo.

Em ‘Sisma’, um dos maiores desafios foi readaptar a apresentação para o formato audiovisual sem que a obra perdesse a essência e, principalmente, a potência.

Durante 50 minutos Lis propõe ‘circografias’ múltiplas e abertas. A performance solo utiliza objetos naturais e tensões circenses e recursos como sonoridades, assinadas pelo manauara Eliberto Barroncas e textos da própria Lis, que foram compilados e readaptados por Juliana Patilla.  

Prêmio e bate-papo

O projeto é um dos contemplados no edital do Prêmio Feliciano Lana,  promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, e seria realizado no Teatro Amazonas, em Manaus. Mas, devido à pandemia da Covid-19, a equipe teve que adaptar a apresentação para ser transmitida pela internet.

Após as apresentações, parte da equipe vai participar de uma conversa com o público. A ideia é falar sobre os desafios de produzir um espetáculo em tempos de isolamento social. Lis está na Grécia; a dramaturga Juliana Patilla vive em São Paulo; a colaboradora Yara Costa se encontra em Manaus e o diretor do espetáculo, Xristo Kaouki, mora na França. Todos eles irão participar do bate-papo e trocar experiências com os internautas sobre os desafios da montagem.

Lis Nobre já conhecia Yara Costa desde quando morava em Manaus; com Juliana Patilla o encontro já rendeu outros trabalhos; e com Xristo o encontro é mais recente, e vem de apenas dois anos. “Ambos vivemos parte do ano na Grécia, então já sabíamos da existência um do outro, e o que nos conectou foi a nossa pesquisa em circo contemporâneo”, comentou o diretor.

As apresentações são gratuitas e a retirada de ingressos será feita pelo Sympla no link https://www.sympla.com.br/sisma–estreia-online__1197022.

Com informações da assessoria e fotos de Erika Anatoli

Rogerio Pina

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