Criada pelo artista multimídia Jandr Reis, a videoinstalação “Mãos que matam” propõe uma reflexão sobre a poluição dos rios da Amazônia
A preocupação com a crescente poluição dos rios e igarapés da Amazônia com materiais plásticos levou o artista multimídia Jandr Reis a produzir a videoinstalação “Mãos que matam”, que propõe uma reflexão da ação do homem sobre a natureza.
A principal mensagem da videoinstalação é a preservação dos rios amazônicos, afirmação que poderá ser vista por meio do filme que chegará às plataformas digitais.
A captação de imagens da segunda fase do projeto foi gravada no Parque Nacional de Anavilhanas, próximo à cidade de Novo Airão, em uma unidade de conservação. Foi ali que o artista optou como cenário para as centenas de luvas descartáveis amarelas, preenchidas com isopor – um material muito comum nos rios da Amazônia.
“Um cenário singular que oferece inúmeras possibilidades de sensações, experiências e aprendizagem, em um labirinto de ilhas e águas negras espelhadas que se transforma com a variação do nível do rio. Precisamos mantê-lo longe da poluição, pois é a mão do homem que destrói a natureza”, afirmou Jandr Reis.
“Mãos que matam” traz uma reflexão da ação do homem sobre a natureza, principalmente na questão de resíduos plásticos que são jogados nas águas nos rios e igarapés, que trazem transtornos às comunidades ribeirinhas e, principalmente, para as cidades.
A primeira fase do projeto foi realizada no dia 23 de maio, na Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro histórico de Manaus.
Todo o material utilizado na produção da videoinstalação teve seu descarte correto. As luvas foram entregues para cooperativas do município de Manaus que trabalham com reciclagem, para serem utilizadas no manuseio do lixo.
A videoinstalação ainda terá uma crônica do ambientalista Fernando Antônio de Carvalho Dantas, que será declamada pela cantora Márcia Siqueira, com previsão de estreia para o segundo semestre deste ano.
Com informações da assessoria e fotos de Pedro Marinho