A pandemia afetou até mesmo a avaliação do famoso guia de gastronomia, que este ano deixará de avaliar os restaurantes brasileiros
As restrições impostas pela pandemia, no último ano, afetaram até mesmo a avaliação do Guia Michelin, a prestigiada ‘bíblia’ gastronômica que anunciou que não foi possível avaliar as melhores casas e cozinhas profissionais do Brasil para elaborar a edição 2021 e distribuir as famosas estrelas.
Em 2021, devido às restrições de viagens internacionais e às diretrizes internas de segurança do Grupo Michelin, o trabalho das equipes internacionais de inspetores foi inviabilizado no Brasil, disseram os organizadores.
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Com a impossibilidade de realizar uma seleção com credibilidade e relevância como nos anos anteriores, o guia tomou a decisão de não lançar a seleção 2021 de restaurantes para o Rio de Janeiro e São Paulo (únicos Estados brasileiros com casas contempladas com estrelas Michelin).
“Avaliamos experiências presencialmente nos restaurantes e, adaptando-nos às situações de cada destino, precisamos preservar a qualidade de nossas recomendações e o respeito ao método de avaliação, ao mesmo tempo que asseguramos que nossas equipes realizem seus trabalhos de forma segura”, diz Gwendal Poullenec, diretor internacional do Guia Michelin.
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Para selecionar os melhores restaurantes, os principais critérios adotados pelos jurados do Guia Michelin em todo o mundo são:
- 1- Qualidade dos ingredientes
- 2- Domínio das técnicas culinárias
- 3- Harmonia dos sabores
- 4- Personalidade do chef expressa na cozinha
- 5- Consistência tanto no menu como nas visitas regulares
Na última edição, dez restaurantes foram agraciados no Brasil com uma estrela. Na categoria de duas estrelas, apareceram duas novidades: Oteque, do Rio de Janeiro, e Ryo Gastronomia, de São Paulo, que se juntaram ao Oro e ao D.O.M.
Com informações da assessoria