A amazonense Duhigó é a primeira artista indígena a ter uma obra incluída no acervo de um dos mais importantes museus brasileiros, o Masp, na capital paulista
A obra ‘ Nepũ Arquepũ’, da artista visual amazonense Duhigó, passa a integrar o acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Anunciada pela Manaus Amazônia Galeria de Arte, que agencia a carreira da artista no mercado nacional e internacional, a novidade é que Duhigó é a primeira artista indígena a ter uma obra no acervo do Masp, considerado o maior museu de arte do Brasil e do continente sul-americano.
Produzida em 2019, em tinta acrílica sobre madeira, ‘Nepũ Arquepũ’ mostra uma cena dentro de uma maloca indígena Tukano, na Amazônia. A tela, no tamanho de 185,5 x 275,5 cm, foi doada pelo casal Mônica e Fábio Ulhoa Coelho e ficará em exibição na sede do Masp, em São Paulo, dentro da mostra ‘Acervo em Transformação: Doações recentes’, até fevereiro de 2022.
A obra já participou de exposições itinerantes nos Centros Culturais Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte entre os anos de 2019 e 2020.
Duhigó conta com uma carreira de 16 anos de atuação nas artes plásticas.