21,novembro 2024

Vendas em shoppings da região Norte ganham respiro

Varejo da região Norte segue em recuperação, apontam números do ICVS, ligado à associação nacional de shopping centers brasileiros

As vendas nos shoppings da região Norte registraram crescimento de 24,7% em agosto desde ano, quando comparadas com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do Monitoramento de Mercado ABRASCE – Associação Brasileira de Shopping Centers, relativo ao Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-ABRASCE) que mostram a retomada do setor e a volta do consumidor às compras.

A recuperação do setor na região é constatada ainda quando os números são confrontados com o do mesmo período de 2019 e atingem uma alta de 21,2%

Tocantins (11%), Roraima (10%), Amazonas (7%), Pará (6%) e Amapá (2%) registraram, em setembro, nos shoppings da região, uma proporção de vendas superior à média regional. Apenas o Acre (-18%) e Rondônia (-17%) ficaram abaixo da dos números constatados na região.

Procedimentos sanitários, com exigência de uso de máscara, ainda devem ser tendência este ano no Brasil em shopping centers

Números da ABRASCE indicam que, ainda em setembro de 2021, em cinco dos sete estados da região os shoppings seguiram a tendência de recuperação e aproximaram-se do patamar pré-segunda onda (fevereiro deste ano). Tocantins teve a maior recuperação com uma alta de 17% seguido por Rondônia (13%), Pará (12%), Amapá (7%) e Roraima (5%). Apenas Acre (-8%) ficou com faturamento abaixo do período. Amazonas não dispõe de dados no período pesquisado, o que é uma pena.

Levantamento inédito

Os dados foram obtidos por meio do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) e as análises elaboradas pela ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) contemplam apenas o varejo físico. O recorte regional permite uma melhor compreensão da recuperação econômica do setor.

Glauco Humai, presidente da ABRASCE

Glauco Humai, presidente da ABRASCE, acredita que, com a divulgação dos dados, investidores e empreendedores poderão ter uma maior imersão sobre o setor e planejar suas ações. “Eles permitem um diagnóstico mais preciso da realidade local, ajudando a prever tendências e a estimular investimentos e novos negócios para os shoppings e todo o varejo”, finaliza.

Com informações da assessoria

Rogerio Pina

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