Dois concertos distintos serão apresentados quarta e quinta-feira no Teatro Amazonas, com ‘paisagens sonoras’ de mestres do teclado e composições do húngaro Béla Bartók, com acesso gratuito
O maestro Marcelo de Jesus está à frente de duas apresentações que movimentam a agenda do Teatro Amazonas, em Manaus, nesta quarta e na quinta-feira.
Na noite de hoje, será apresentado o concerto ‘Abstrações’, em que os músicos Marcelo de Jesus e Átila de Paula propõem uma experiência de imersão no mundo da abstração musical, construindo ‘paisagens sonoras’ a partir de temas de grandes mestres dos teclados – como Bach, Mozart, Beethoven, Chopin, Liszt e também compositores experimentais, como Satie, Glass e Pärt.
‘Abstrações’, segundo a divulgação, é uma ‘instalação sonora’ para dois pianos, dois cravos, celesta e sintetizadores. “Música espontânea, intervenções e improvisos baseados em diversos compositores clássicos, com pitadas psicodélicas e surrealistas”, completa o também maestro Marcelo de Jesus.
Entre os clássicos incluídos no repertório aparecem “Sonata ao luar”, de Beethoven, “Clapping music”, de Steve Reich, “Estudo N°1″ de Philip Glass e ” Gymnopédie N°1″, de Erik Satie.
Homenagem a Béla Bartók
Já na noite de quinta-feira (22/9) o repertório será dedicado às composições do húngaro Béla Bartók, com participações do pianista Lucas Thomazinho, do Corpo de Dança e Coral do Amazonas, além da Amazonas Filarmônica com regência de Marcelo de Jesus. A apresentação terá início às 20h.
O compositor húngaro Béla Bartók figura entre os mais importantes do século XX. Além de sua atividade como pianista e compositor, Bartók se dedicou a recolher e pesquisar a música original popular da Hungria e da região dos Bálcãs. O concerto desta quinta-feira mostra três de suas faces: o folclorista, o pianista virtuoso e cerebral; e o compositor expressionista. Como solista do ‘Concerto para Piano n.2’, a Amazonas Filarmônica recebe o brilhante jovem pianista Lucas Thomazinho, nascido em 1995.
No final do balé “O Mandarim Maravilhoso”, o Coral do Amazonas atua como se fosse um instrumento de orquestra, “cantando vogais sem texto e trazendo uma aura fantasmagórica para o final da obra”, explica Marcelo de Jesus.
Haverá também a participação especial de alguns bailarinos do Corpo de Dança do Amazonas, que posaram para o fotógrafo Marcelo Ramos. As fotos das cenas do balé “O Mandarim Maravilhoso” serão projetadas no telão do Teatro Amazonas, enquanto a Amazonas Filarmônica e o Coral do Amazonas executam a obra.
Com informações e fotos da assessoria