Galeria do Caua abre retrospectiva de Otoni Mesquita

Galeria do Caua abre retrospectiva de Otoni Mesquita

Primeira exposição de uma série programada para este ano abre nesta quinta-feira no Centro de Artes da Universidade do Amazonas, reunindo desenhos da infância e juventude do artista multi talentos

O Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Caua/Ufam) inaugura quinta-feira (9), a exposição “Retrospectiva Otoni Mesquita: Primeiro Caderno da Infância e algumas páginas da Juventude”, reunindo trabalhos do artista visual. O evento acontece na Galeria do Centro, às 18h. O Caua fica localizado na Rua Monsenhor Coutinho, 724, Centro  

De acordo com o artista visual e professor aposentado da Ufam, esta é a primeira exposição de uma série – que ele pretende realizar ao longo do ano de 2023, para comemorar os seus “70 mesquitas de vida”. Esta primeira parte do programa  mostra as referências mais remotas, compostas por cerca de cem desenhos e dez telas que serão exibidos na Galeria do Caua, a partir desta quinta-feira.

Otoni relata que o primeiro caderno é um documento raro que foi preservado pela sua genitora e, assim como as outras imagens referenciais foram selecionadas e recuperadas digitalmente para impressões de formato reduzido.  

O artista acredita que o conjunto mostra a construção cronológica do seu repertório, iniciando com imagens representativas do primeiro caderno da infância. “São vinte páginas, com várias divisões preenchidas com representações de objetos e animais domésticos que se misturam às referências do imaginário e dos contos infantis”, destaca.

Ele conta também que a passagem pelo curso de iniciação em desenho e pintura na Pinacoteca do Estado, em 1975, foi fundamental para algumas mudanças que se processaram no seu repertório, mas, sobretudo, pela estimulante atenção do artista Manuel Borges. “Naquele momento continuava trabalhando, encerrava o colegial no Colégio Estadual e no ano seguinte iniciava o Curso de Comunicação Social – Jornalismo. Estas passagens foram fundamentais para fixar algumas tendências ao simbolismo e ao surrealismo, com influência das composições psicodélicas que proliferavam nos meios de comunicação de massa”, comentou.

Nos anos seguintes, a temática amazônica ganha maior espaço no repertório do artista, indo até a crítica social que seria premiada no II Salão Universitário, em 1980, e evidenciada em “Fruturbano”, sua primeira exposição individual realizada em janeiro de 1980.

Com informações da assessoria da Ufam

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