Os podcasts caíram no gosto de parte dos internautas como forma de informação e até entretenimento, como aquele lançado pela apresentadora Luciana Gimenez; o formato de informativo em áudio também é usado para tratar de assuntos mais sérios, como a polêmica pavimentação da BR-319, na Amazônia
A apresentadora Luciana Gimenez é a mais nova adepta do formato dos podcasts – programas em áudio que tratam ‘de um tudo’, disponíveis nas plataformas que atuam no Brasil.
Ela lança nesta quinta-feira o ‘Bagaceira Chique’, seu podcast elaborado pela Farol — uma aceleradora de criadores que oferece todo suporte necessário para desenvolver a carreira e imagem de seus talentos.
O nome ‘Bagaceira Chique’ foi escolhido porque, nesses anos de carreira, Luciana está constantemente associada ao mercado de luxo, porém, mesmo tendo uma vida considerada por muitos como glamourosa, a apresentadora também já passou por muitos ‘perrengues’ emocionantes e até mesmo engraçados. ‘Perrengues’ estes que irá contar para o público junto com convidados que já viveram experiências similares.
O programa vem como um mix de sala de estar com fim de festa da família, ou seja, todo tipo de assunto é permitido, mas com uma única regra: não podem ser repostas prontas, tem que ser de verdade, orgânico.
“Quero que as pessoas se sintam à vontade para dar suas verdadeiras opiniões sobre tudo. Quero que abram suas histórias reais e não aquela que fica bonitinha para falar. Todo mundo tem um lado bagaceiro e outro chique. Ninguém é 100% um ou 100% outro”, diz Luciana.
O programa irá ao ar todas às quintas-feiras no canal do YouTube “Bagaceira Chique” e estará disponível também nas plataformas de áudio, Spotify, Deezer e Google Podcasts.
Meio ambiente
Em outro segmento mais ‘real’, é possível conferir o informativo em formato de áudio do Observatório BR-319, que aborda a situação sobre a polêmica obra da rodovia que ligaria – em tese – as cidades de Porto Velho (RO) e Manaus (AM).
Em uma série interessante – para até mesmo entender toda a polêmica gerada pela ameaça ao meio ambiente pela rodovia – é possível conferir quais as consequências da realização de audiências públicas sobre o Trecho do Meio da BR-319, que tiveram estudos incompletos e baixa adesão popular.
A edição traz como entrevistados o secretário-geral do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Dione Torquato, e o coordenador secretário da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Nilcélio Dijahui, como representantes da população afetada pelas obras, o procurador da República, Rafael Rocha, e a pesquisadora do Centro de Direitos Humanos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Tamara Brezighello Hojaij. Eles comentam a realização problemática das audiências públicas, sem a conclusão do Estudo de Componente Indígena (ECI) e a falta de consultas livres, prévias e informadas aos povos da floresta impactados pela obra.
A produção do “Momento Observatório BR-319” tem o objetivo de ampliar a divulgação das informações sobre a área de influência da rodovia, com um conteúdo mais acessível, interativo e prático. O conteúdo está disponível gratuitamente nas principais plataformas como o Deezer, Spotify, Youtube e Apple.
Para receber os informativos do OBR-319, em PDF e em áudio, basta enviar uma mensagem por Whatsapp para (92) 8197-0012 ou se inscrever através do link http://bit.ly/cadastro-obr.
Com informações das assessorias