Acesso a povos indígenas pelo metaverso

Acesso a povos indígenas pelo metaverso

Startup traz conteúdos inovadores nas áreas de vida ancestral, biologia, história e geografia e garante uma verdadeira viagem à floresta e aldeias; com a iniciativa, empresa patrocina causas socioambientais

Acaba de ser lançada no mercado a octaEra, startup que aposta no metaverso para trazer saberes e conhecimentos sobre os povos originários do Brasil e apresentar ao mundo inteiro lugares reais e de difícil acesso, por meio de roteiros imersivos em 360º. As experiências conectam o usuário a diferentes biomas e aldeias de vários povos originários e têm o objetivo de ensinar e reunir temas como vida ancestral, história, biologia, geografia e idiomas, além de democratizar o ambiente de metaverso.

O modelo de negócios é por meio de assinaturas (ver abaixo). Metade da receita líquida será revertida aos povos originários participantes com o objetivo de contribuir para a proteção das culturas e preservação da natureza e do planeta.

A startup foi idealizada por Octavio Tristan Morato Leite, CEO e fundador da octaEra, que após anos de experiência no mundo corporativo fora do Brasil decidiu dedicar seu tempo e vida a projetos socioambientais, em busca de um propósito maior. O desenvolvimento da octaEra se deu por conta de um outro empreendimento pessoal: o Like Old Times (LOT), em que organiza viagens para destinos menos explorados comercialmente, desenvolvendo turismo sustentável, convivendo de perto com a natureza e conectando os turistas com as comunidades nativas em locais como o interior da África ou a Amazônia.

No final de 2022, antes mesmo de seu lançamento oficial, a octaEra venceu a 4ª edição do Prêmio QQSU (Quem quer ser um unicórnio?), na categoria Inovação. O QQSU é um programa de aceleração de startups que, em seu quarto ano de existência, contou com a participação de 50 projetos concorrendo em três categorias.

Pilares de atuação

A octaEra fundamenta sua missão com base em oito pilares: Tecnologia, Ancestralidade, Acessibilidade, Turismo Digital, Educação, Natureza, Sustentabilidade e Impacto Social e trabalha com projetos sociais e ambientais, em parcerias com as aldeias presentes na plataforma digital.

“Tivemos a oportunidade de construir o projeto junto com o Octavio. A octaEra nos dá a oportunidade de apresentar aquilo que temos de valores ancestrais para o mundo. É um projeto que tem tudo a ver com as necessidades e valores da nossa aldeia”, conta Naynawa, líder indígena Shanenawa.

Para Yawa Kumã, cacique da aldeia Shanekaya, no Acre, a iniciativa aproxima as pessoas que não têm acesso a essa realidade. “Fico muito feliz porque as pessoas que não conseguem comparecer à aldeia e, talvez nunca terão essa oportunidade, podem ver como é a nossa rotina e a vida das pessoas que moram no meio da floresta”, diz.

De acordo com Bruce Kuikuro, líder indígena da aldeia Kaluani, no Xingu, a octaEra fortalece a cultura indígena. “Muitos jovens não estão se interessando mais sobre a cultura ancestral, então o projeto abriu o caminho para mostrarmos isso de uma maneira diferente, que chame a atenção. Utilizamos isso dentro das escolas e a comunidade achou a ideia interessante”, afirma.

Educação imersiva

O projeto tem uma grande frente para as áreas de educação nas escolas, universidades e institutos que utilizam conhecimentos de geografia, história, biologia e idiomas tradicionais dos povos envolvidos com a octaEra. Os conteúdos abordados pela plataforma contemplam quase a integridade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) exigida nos Ensinos Básico e Fundamental (1ª a 9ª série).

Dessa forma, a startup se apresenta como uma excelente ferramenta para alunos e estudantes de todo Brasil vivenciarem conteúdos imersivos, na sala de aula, em suas casas e nos celulares que levam no bolso.

Lucro Social 

Como qualquer startup, a octaEra busca crescer e se tornar uma referência no mercado internacional, mas nunca abrindo mão da sustentabilidade e de seus valores sociais. A empresa trabalha com um modelo de Lucro Social, no qual se compromete a reverter metade dos lucros líquidos com projetos de desenvolvimento socioambiental.

Além disso, a proposta da empresa está sempre ligada às práticas ESG, com atuação direta ou indireta em 15 das 17 ODS e buscando um crescimento orgânico e sustentável cada vez maior.

Octavio Morato Leite, idealizador da startup

Entre seus projetos sociais, a octaEra está desenvolvendo diferentes atividades: empoderamento para turismo sustentável com comunidades tradicionais; projetos de saneamento e água para aldeias indígenas; e o plantio de agroflorestas.

Métodos de pagamento

Atualmente, o usuário realizará seu pagamento online, via PIX ou cartão de crédito, e terá três maneiras de adquirir seu acesso: por meio da contribuição mensal social (R$ 99), e eventualmente utilizando a modalidade promocional que esteja disponível. Para quem quiser apenas testar, há também um plano de 30 dias, que permite acesso a toda a plataforma (R$ 125).

Há também a possibilidade de comprar a entrada para um único programa (como da aldeia Ni Shuvini, na Amazônia, ou da aldeia Kaluani, por exemplo). Este acesso direcionará seu apoio diretamente para a aldeia selecionada e acesso vitalício para a experiência (R$99).

Para acessar o conteúdo, visite o site. Você pode acessar uma experiência gratuita, e se gostar, assinar um plano e ter acesso ilimitado à plataforma octaEra.

https://www.octaera.com/

Com informações e links da assessoria e fotos de Claudia Gschwend


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