Inspirada pelo Afrofuturismo, a diretora amazonense foi responsável pela campanha ‘The Cost of Gold’ e pelo videoclipe de Criolo
Amazonense de Humaitá, município na calha do Rio Madeira, Hanna Batista desponta como um dos nomes mais cobiçados hoje na publicidade e no audiovisual. De casa nova (assinou contrato com a produtora Hungry Man), ela dirigiu a campanha “The Cost of Gold“, que teve grande repercussão internacional. Às vésperas da cerimônia do Oscar, o filme fez um alerta endereçado aos principais concorrentes do prêmio para a crise humanitária dos povos indígenas devido ao garimpo ilegal do ouro – matéria-prima da estatueta.
O líder da Urihi Associação Yanomami, Junior Hekurari Yanomami, faz um apelo na língua yanomami para o fato de que o ouro, para os indígenas, para a floresta e para as criaturas que habitam a Amazônia “significar morte e destruição”. O conteúdo traz uma calculadora digital, que destaca o impacto social e natural de cada grama de ouro ilegal para a Floresta Amazônica e para o povo Yanomami.
Entusiasta do Afrofuturismo, Hanna Batista representa o Brasil de forma singular e sofisticada, para além do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Neste ano, também dirigiu o clipe do cantor Criolo “Pretos Ganhando Dinheiro Incomoda Demais” e segue com novos projetos, sempre buscando ocupar todos os espaços e oferecendo um ponto de vista de sua cultura afro-indígena e amazônica.
Hanna vai ministrar o curso ‘Mentoria de Produção’ na segunda edição do projeto SOMA – uma iniciativa da AKQA São Paulo para gerar a inclusão de negros, indígenas e moradores de periferias no mercado publicitário.
Com informações e fotos da assessoria