21,novembro 2024

Prêmio Industrial do Ano no Amazonas

Economia sustentável foi destaque na solenidade de entrega do Prêmio Industrial do Ano, realizado pela Federação das Indústrias do Amazonas

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, abriu o evento de premiação Industrial do Ano, em Manaus, destacando o feito daqueles que têm trabalhado em busca de melhores oportunidades ao mesmo tempo em que contribuem para a indústria e para a economia do Amazonas, gerando empregos, ampliando arrecadação e dando dinamismo ao nosso desenvolvimento.

A solenidade reuniu autoridades e convidados para homenagear personalidades e organizações que fizeram a diferença para a economia do Estado do Amazonas.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, com homenageados

Antonio Silva também destacou a importante característica das empresas homenageadas, em trabalharem com produtos naturais oriundos da Amazônia, visando sempre à sustentabilidade e a preservação da floresta. “Temos aqui uma nova fronteira a ser conquistada a partir do grande potencial da bioeconomia, agregando valor aos produtos naturais para os mais diversos mercados com as novas cadeias produtivas”.

Premiados

Industrial do Ano, Frank Benzecry

Homenageado com o Prêmio Industrial do Ano de 2023, o presidente do Grupo CIEX, Frank Benzecry, destacou a sua gratidão aos que foram pioneiros da indústria no Estado do Amazonas, dentre eles o seu pai, já falecido, Isaac Benzecry, que também foi honrado pela FIEAM com o mesmo título de Industrial do Ano em 1966.

Frank Benzecry durante discurso de agradecimento

O empresário relembrou as primeiras industrializações e exportações realizadas por seu pai e como estas trouxeram desenvolvimento e crescimento para o Amazonas, fazendo uso apenas das riquezas naturais provenientes da terra, o que, para o homenageado, pavimentou o caminho para a chegada de novas e modernas fábricas no Polo Industrial de Manaus (PIM).

“As indústrias regionais ainda possuem um fortíssimo vínculo com o interior do Estado, gerando renda para a que talvez seja a parcela de maior necessidade entre nossos conterrâneos e que ajudam o Brasil, ocupando áreas estratégicas do nosso território”, destacou Benzecry, ao dar ênfase também na sua preocupação com preservação da floresta e a utilização de insumos biodegradáveis em suas duas empresas, a CIEX cujo o carro chefe são as castanhas-do-brasil e a Jutal, produtora de materiais derivados da malva e juta.

MicroIndustrial do Ano, Jorge Neves

O microindustrial, CEO da Warabu Comércio e Fabricação de Derivados do Cacau, Jorge Neves, assinalou sua paixão por chocolates e por novos desafios, o que lhe impulsionaram a navegar pelo mar empresarial e pelas maravilhas da Amazônia.

 “A inspiração do nome Warabu, vem da linguagem indígena tupi guarani, que significa algo que vem da terra, que é daqui”, explicou Jorge, frisando a dedicação da sua empresa em transformar os recursos únicos da floresta em chocolates orgânicos, livres de conservantes, sem glúten e de origem vegana.

O homenageado também relembrou as dificuldades da empresa em seu crescimento inicial por conta do enfrentamento da pandemia, mas evidenciou que aprender com as lições do fracasso foi essencial para trilhar o caminho e alcançar diversas certificações e novos investimentos.

Jorge Neves (ao centro) recebe o prêmio das mãos dos deputados Sidney Leite e Adjuto Afonso

Neves também realizou agradecimentos especiais ao Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (CIDE), onde a Warabu reside, assim como aos sócios da Aceleradora Axcell, os empresários Átila Denys, Renato Bonadiman e Matheus Faria, juntamente com a sócia, Linda Gabey, que esteve acompanhando o desenvolvimento da empresa desde os primeiros passos.

Empresa Exportadora do Ano, Recofarma

Pelo décimo ano consecutivo, a Recofarma Indústria do Amazonas foi homenageada com o título de maior exportadora do ano. Na ocasião, a gerente-geral da empresa, Milena Perez, confirmou mais de R$ 1 bilhão em exportações.

Milena Perez representou a Recofarma na premiação

Faz parte do compromisso da Coca-Cola Brasil com o Amazonas fortalecer o desenvolvimento regional e ajudar a diminuir as desigualdades locais, principalmente daqueles que mantêm a floresta de pé”, destacou Perez, ao frisar que o guaraná utilizado pela empresa na produção é extraído 100% da Amazônia por meio do projeto intitulado “Olhos da Floresta” que, desde 2016, está presente em mais de 124 comunidades.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, também foi homenageado com a Medalha de Ordem do Mérito Industrial Moyses Israel – honraria oferecida pela entidade das indústrias do Amazonas.

Presidente da CNI, Robson Andrade

Andrade, reconhecido por contribuição às instituições que compõem o Sistema Indústria do Amazonas, comentou sobre a importância da Amazônia para o mundo e do seu sentimento sobre sustentabilidade, que é realizado por meio das empresas do Amazonas – não só relativamente à preservação das florestas, mas ao desenvolvimento das pessoas.

Com informações e fotos da assessoria

Rogerio Pina

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