Prêmio Industrial do Ano no Amazonas

Prêmio Industrial do Ano no Amazonas

Economia sustentável foi destaque na solenidade de entrega do Prêmio Industrial do Ano, realizado pela Federação das Indústrias do Amazonas

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, abriu o evento de premiação Industrial do Ano, em Manaus, destacando o feito daqueles que têm trabalhado em busca de melhores oportunidades ao mesmo tempo em que contribuem para a indústria e para a economia do Amazonas, gerando empregos, ampliando arrecadação e dando dinamismo ao nosso desenvolvimento.

A solenidade reuniu autoridades e convidados para homenagear personalidades e organizações que fizeram a diferença para a economia do Estado do Amazonas.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, com homenageados

Antonio Silva também destacou a importante característica das empresas homenageadas, em trabalharem com produtos naturais oriundos da Amazônia, visando sempre à sustentabilidade e a preservação da floresta. “Temos aqui uma nova fronteira a ser conquistada a partir do grande potencial da bioeconomia, agregando valor aos produtos naturais para os mais diversos mercados com as novas cadeias produtivas”.

Premiados

Industrial do Ano, Frank Benzecry

Homenageado com o Prêmio Industrial do Ano de 2023, o presidente do Grupo CIEX, Frank Benzecry, destacou a sua gratidão aos que foram pioneiros da indústria no Estado do Amazonas, dentre eles o seu pai, já falecido, Isaac Benzecry, que também foi honrado pela FIEAM com o mesmo título de Industrial do Ano em 1966.

Frank Benzecry durante discurso de agradecimento

O empresário relembrou as primeiras industrializações e exportações realizadas por seu pai e como estas trouxeram desenvolvimento e crescimento para o Amazonas, fazendo uso apenas das riquezas naturais provenientes da terra, o que, para o homenageado, pavimentou o caminho para a chegada de novas e modernas fábricas no Polo Industrial de Manaus (PIM).

“As indústrias regionais ainda possuem um fortíssimo vínculo com o interior do Estado, gerando renda para a que talvez seja a parcela de maior necessidade entre nossos conterrâneos e que ajudam o Brasil, ocupando áreas estratégicas do nosso território”, destacou Benzecry, ao dar ênfase também na sua preocupação com preservação da floresta e a utilização de insumos biodegradáveis em suas duas empresas, a CIEX cujo o carro chefe são as castanhas-do-brasil e a Jutal, produtora de materiais derivados da malva e juta.

MicroIndustrial do Ano, Jorge Neves

O microindustrial, CEO da Warabu Comércio e Fabricação de Derivados do Cacau, Jorge Neves, assinalou sua paixão por chocolates e por novos desafios, o que lhe impulsionaram a navegar pelo mar empresarial e pelas maravilhas da Amazônia.

 “A inspiração do nome Warabu, vem da linguagem indígena tupi guarani, que significa algo que vem da terra, que é daqui”, explicou Jorge, frisando a dedicação da sua empresa em transformar os recursos únicos da floresta em chocolates orgânicos, livres de conservantes, sem glúten e de origem vegana.

O homenageado também relembrou as dificuldades da empresa em seu crescimento inicial por conta do enfrentamento da pandemia, mas evidenciou que aprender com as lições do fracasso foi essencial para trilhar o caminho e alcançar diversas certificações e novos investimentos.

Jorge Neves (ao centro) recebe o prêmio das mãos dos deputados Sidney Leite e Adjuto Afonso

Neves também realizou agradecimentos especiais ao Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (CIDE), onde a Warabu reside, assim como aos sócios da Aceleradora Axcell, os empresários Átila Denys, Renato Bonadiman e Matheus Faria, juntamente com a sócia, Linda Gabey, que esteve acompanhando o desenvolvimento da empresa desde os primeiros passos.

Empresa Exportadora do Ano, Recofarma

Pelo décimo ano consecutivo, a Recofarma Indústria do Amazonas foi homenageada com o título de maior exportadora do ano. Na ocasião, a gerente-geral da empresa, Milena Perez, confirmou mais de R$ 1 bilhão em exportações.

Milena Perez representou a Recofarma na premiação

Faz parte do compromisso da Coca-Cola Brasil com o Amazonas fortalecer o desenvolvimento regional e ajudar a diminuir as desigualdades locais, principalmente daqueles que mantêm a floresta de pé”, destacou Perez, ao frisar que o guaraná utilizado pela empresa na produção é extraído 100% da Amazônia por meio do projeto intitulado “Olhos da Floresta” que, desde 2016, está presente em mais de 124 comunidades.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, também foi homenageado com a Medalha de Ordem do Mérito Industrial Moyses Israel – honraria oferecida pela entidade das indústrias do Amazonas.

Presidente da CNI, Robson Andrade

Andrade, reconhecido por contribuição às instituições que compõem o Sistema Indústria do Amazonas, comentou sobre a importância da Amazônia para o mundo e do seu sentimento sobre sustentabilidade, que é realizado por meio das empresas do Amazonas – não só relativamente à preservação das florestas, mas ao desenvolvimento das pessoas.

Com informações e fotos da assessoria

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