16,fevereiro 2025

Festival Amazônia Mapping celebra dez anos

Grande evento de arte, inovação e tecnologia do Brasil celebra dez anos de história em edição especial em Belém do Pará, no próximo final de semana

Completando 10 anos de existência, o Festival Amazônia Mapping, pioneiro e um dos maiores eventos de arte e tecnologia do Brasil, acontecerá nos dias 5 e 6 de agosto em Belém, no Museu do Estado do Pará.

Aliando potência cultural e inovação, o festival de macro projeções mapeadas oferece ao público uma ampla variedade de conteúdos e busca o desenvolvimento e difusão de obras artísticas que conectam as artes visuais, a tecnologia e a sua relação com o espaço urbano, tendo a Amazônia como principal protagonista.

Com a proposta de trazer um novo olhar para a paisagem urbana, levando a arte para espaços inimagináveis e dialogando com o entorno e com histórias da cidade, a programação contará com shows inéditos, performances artísticas, projeções mapeadas de artistas nacionais e internacionais em lugares icônicos, além de oficinas formativas, fomentando a criatividade dos artistas e profissionais da área.

O festival Amazônia Mapping propõe o reconhecimento da cultura da região como potencializadora de debates sobre a importância da preservação do bioma e do respeito à diversidade cultural, em um momento em que as atenções se voltam para Belém – anunciada como sede da COP-30, o mais importante evento internacional sobre o clima e que acontecerá em novembro de 2025.

Programação

Sob curadoria de Roberta Carvalho, artista visual, diretora artística e idealizadora do Festival Amazônia Mapping, as apresentações de video mapping acontecerão do lado externo do museu, e contará com obras de Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista; da maranhense Ge Viana; do duo paulista VJ Suave em colaboração com Glicéria Tupinambá; dos paraenses Nay JinknssMatheus AlmeidaMoara Tupinambá, Astigma, VJ, Evna Moura. Também serão exibidos os trabalhos selecionados por meio do edital, que selecionou 15 produções de artistas de todo o país, com premiações em dinheiro.

Dentro do museu também haverá sets de DJs convidados e projeções de desenhos feitos ao vivo (live painting digital), por artistas visuais da cidade. Essa ação é o resultado da oficina de Tagtool ministrada pelo artista Ygor Marotta, do duo VJ Suave.

“O edital é um chamamento público para artistas de todo o país que desejem ter suas obras integrantes na programação do Festival Amazônia Mapping 2023. A iniciativa reafirma a força da cultura produzida e difundida na Amazônia e dá protagonismo à arte de criadores de todo país. É uma oportunidade única de estar presente em um festival que acontece na Amazônia, em um momento tão importante para nossa região, que protagoniza o debate acerca das questões climáticas mundiais”, afirma Roberta Carvalho.

Além das projeções mapeadas, em ambas as datas acontecerão shows inéditos, em diálogo com os artistas convidados. No dia 5, o grupo UAPI – Amazônia Percussiva abre o palco e convida o mestre da guitarrada Manoel Cordeiro e o artista multimídia Astigma VJ, para uma apresentação única. Na mesma noite, acontece o show especial Amazônia Pop – Aíla convida Felipe Cordeiro e Victor Xamã, com visuais de Roberta Carvalho, um encontro de vozes do Norte, levantando o público com a sonoridade pop amazônica.

Felipe Cordeiro (Foto: Julia Rodrigues)

Já no dia 6, a segunda noite do Festival, o Clube da Guitarrada recebe o grande Mestre Solano, dono da conhecida canção ‘Americana‘, e promete muita lambada, cumbia e sons latinos.

“O festival apresenta uma Amazônia que quebra estereótipos, é uma Amazônia que é floresta, que é cidade, urbana, periférica, tecnológica e ancestral ao mesmo tempo. Os shows foram pensados a partir desse ponto de partida , valorizando artistas do norte e promovendo esse encontro entre diferentes estilos. A música brasileira nasce nas bordas do país”, diz Aíla, cantora e diretora artística do projeto.

Mestre Solano

Em sua trajetória de 10 anos, o Amazônia Mapping, precursor entre os festivais de projeção mapeada no Brasil, movimentou o Pará: cerca de 200 artistas já passaram pelo festival, que alcançou durante esse tempo um público de mais de 50 mil pessoas, promovendo e fomentando encontros inéditos entre a arte e o público.

Em 2020, realizou uma edição 100% online e foi o grande vencedor da categoria “Inovação: Música e Tecnologia”, importante prêmio da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira do mercado da música da América Latina.

Com informações da assessoria

Rogerio Pina

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