12,julho 2025

Tucum leva arte indígena brasileira para Lisboa 

Marketplace indígena é voltado para negócios e empreendedores brasileiros que buscam conquistar espaço em mercados internacionais

A Tucum, primeiro marketplace indígena do Brasil e um dos negócios apoiados pela Amaz Aceleradora de Impacto, participou da sétima edição da ‘Jornada Exportadora’ – um programa internacional realizado na última semana em Lisboa (Portugal).

Desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o programa é voltado para empreendedores e negócios que buscam expandir fronteiras comerciais, internacionalizar suas marcas e conquistar espaço em mercados internacionais.

A atual edição tem foco no setor de artesanato brasileiro e beneficia 20 participantes, incluindo artesãos, empreendedores, empresas, associações e cooperativas brasileiras.

Em solo português, a programação da ‘Jornada Exportadora’ incluiu webinars, mentorias, seminários com especialistas, visitas técnicas e rodadas com compradores e potenciais parceiros europeus. O objetivo foi oferecer uma imersão completa no tema, apresentar oportunidades, ampliar a rede de contatos e fortalecer a competitividade dos negócios.

Grande potencial

Fundada em 2013 com uma loja física no Rio de Janeiro (RJ), a Tucum rapidamente percebeu o potencial do ambiente digital. Dois anos depois, tornou-se o primeiro marketplace de arte indígena do país, com a venda de roupas, bolsas, biojoias, artesanato, pinturas, itens de decoração e outros produtos sustentáveis, produzidos por diversos povos indígenas que habitam na Amazônia Legal.

Amanda Santana, sócia-fundadora e diretora criativa da Tucum, destaca a importância da oportunidade para o crescimento do negócio. “Nós viemos trazer arte indígena do Brasil para Lisboa e entender como o mercado de artesanato brasileiro é visto aqui. Estamos em operação há 12 anos. Por vezes, esses potenciais clientes estão no exterior, o que exige uma dinâmica diferente de venda e envio dos produtos. Então, a expectativa é que [na Jornada] aprendamos muito sobre o funcionamento do mercado português e possamos amadurecer a ideia.”, observa Amanda Santana.

Amanda Santana, sócia-fundadora da Tucum

Atualmente, a Tucum atua em quatro Unidades de Conservação (UCs) e 56 Terras Indígenas (TIs) distribuídas em oito Estados da Amazônia Legal, totalizando uma área de 2,9 milhões de hectares.

Além disso, a empresa trabalha em parceria com associações, cooperativas, grupos ou artistas que comercializam artes de seus povos. Entre os parceiros estão a Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Iriri (AMORERI), Associação de Mulheres Artesãs Ticunas de Bom Caminho (AMATU), Associação dos Ashaninka do Rio Amônia Apiwtxa (APIWTXA) e o Fundo de Artesanato Zo’é (FAZ).

Somente no ano passado, a empresa comprou R$ 538 mil em mercadorias, beneficiando artesãos e artesãs de 106 povos indígenas que vivem em 62 territórios tradicionais. Algumas das etnias que trabalham em parceria são Baniwa, Baré, Guarani, Kayapó, Ticuna e Yanomami.

Com informações e fotos da assessoria

Rogerio Pina

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