Plataforma de conteúdo cultural da região irá promover debate sobre Cultura e Meio Ambiente e também disponibiliza acesso à Mostra Pan Amazônica de Cinema
A SOMMOS AMAZÔNIA – primeira plataforma global de conteúdo cultural sobre a região – está marcando presença na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que acontece até a próxima semana em Belém (PA). E surge como uma opção necessária para conhecer melhor as vozes do território, através do seu catálogo, que é regularmente ampliado, com 400 filmes, 70.000 músicas, cerca de 27.000 artistas cadastrados, mais de 3.000 livros e 1.000 obras artísticas, além de um glossário de alimentos e ingredientes composto por 500 verbetes.
Durante a COP30, a SOMMOS AMAZÔNIA está presente em eventos como a Mostra Pan Amazônica de Cinema, a 10° Mostra de Cinema da Amazônia, o Cine BNDES, o Grito pelo Planeta, além de fazer uma cobertura especial focada nas verticais da plataforma, em parceria com Maickson Serrão.

Dia 17 de novembro, segunda-feira, às 9h30, na Cas’Amazônia, Alexandre Agra, diretor-presidente da plataforma, participa do debate “A importância da distribuição digital para a economia criativa da Amazônia na convergência da cultura com o meio ambiente. Entre os convidados da mesa estarão Vânia Leal, curadora de artes visuais da plataforma e diretora de projetos especiais do Centro Bienal Amazônias da plataforma; Edvaldo Souza, curador de música da SOMMOS AMAZÔNIA e fundador do Música Paraense; e Eduardo Souza, fundador da Mekaron Filmes e idealizador da Mostra de Cinema da Amazônia. A entrada será gratuita, mediante inscrição.
Outra programação cultural paralela à conferência é o relançamento do livro “Letras que Flutuam”, escrito por Fernanda Martins na plataforma. A obra tem como proposta resgatar a tradição ribeirinha de pintura dos nomes de barcos da Amazônia. A obra foi concebida a partir da fala dos abridores de letras, como são chamados esses profissionais que fazem da palavra e da cor uma forma de resistência poética. Para a autora, os 20 anos de pesquisa, dois documentários, oficinas e palestras servem para consolidar e eternizar esse material.

“É muito importante a oportunidade de ter todo o conteúdo e informações que aprendemos com os abridores de letras em um só lugar, para poder disseminar para outros territórios. Inclusive, o livro é bilíngue (português e inglês), o que ajuda na divulgação fora do Brasil”, explica Fernanda.

“Letras que Flutuam” será vendido on-line exclusivamente na plataforma até 20 de novembro, antes de chegar às lojas virtuais da Martins Fontes e da Amazon. E quem adquirir um exemplar ainda ganhará um cupom com direito a 30 dias grátis para navegar pelo catálogo musical e audiovisual da SOMMOS AMAZÔNIA.
No audiovisual, a plataforma oferece as coleções “SOMMOS COP 30” – com conteúdos digitais sobre clima, cultura, território e os modos de existir na Amazônia; – e “Audiovisual Indígena: da Amazônia para o Mundo”, com até dois mil minutos de filmes legendados em inglês, ampliando o alcance global das narrativas indígenas internacionalmente.
Reunindo realizadores indígenas, quilombolas, artistas, pesquisadores e ativistas, a SOMMOS AMAZÔNIA convida o público a compreender a região como centro vivo das discussões sobre o futuro do planeta, a partir do seu acervo, que reúne também música, literatura, artes visuais e gastronomia.
“Mais do que uma vitrine de obras, a coleção COP 30 é uma convocação. A Amazônia é o coração do planeta, e suas histórias precisam ser contadas a partir de quem vive e cuida desse território”, afirma Alexandre Agra, diretor presidente da SOMMOS AMAZÔNIA e vice-presidente do Instituto de Cultura e Meio Ambiente, responsável pela legendagem dos conteúdos para a língua inglesa.
Eixos temáticos
A coleção “SOMMOS COP 30” se divide em quatro eixos temáticos que traduzem a pluralidade da floresta e seus desafios contemporâneos. São eles: Guardiões do Futuro, A Lei da Floresta, COP é Cultura e Amazônia em disputa.
No primeiro eixo, Guardiões do Futuro, a curadoria destaca o protagonismo dos povos indígenas e comunidades tradicionais por meio de obras como “Mensageiras da Amazônia”, “Cacique Raoni” e “Para onde foram as Andorinhas”. Em A Lei da Floresta, o foco está no conhecimento e nos saberes tradicionais, como caminhos para a bioeconomia e a regeneração. Nele, se destacam filmes como “Marias da Castanha” e “Rios Voadores”.
O eixo COP é Cultura celebra a arte e a comunicação como ferramentas de transformação climática em obras como “Amazônia Groove”, “Clube da Guitarrada” e “Olhares do Norte”. Por fim, Amazônia em Disputa revela as tensões entre desenvolvimento e preservação; entre os filmes estão “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos” e “Belo Monte, o anúncio de uma guerra”.



Além disso, a coleção “Audiovisual Indígena: da Amazônia para o Mundo” é um projeto desenvolvido pelo Instituto Cultura e Meio Ambiente com apoio da Embaixada da Irlanda no Brasil, e que tem como proposta oferecer, gratuitamente, dois mil minutos de conteúdos indígenas legendados em inglês, disponíveis no mundo todo. Essas obras trazem registros que preservam culturas, línguas, tradições, histórias e movimentos de resistência indígena, compondo um importante acervo audiovisual da Amazônia contemporânea. Entre as obras estão “Tupan Funai Istidanpikit” (O Encontro de Tupa com a FUNAI), Nawa Istidanpikit Txuikit (Histórias de Contato) e Kapuakit Txawa (Caçadas de Queixada), entre outros.
A SOMMOS AMAZÔNIA também se destaca na vertical que reúne obras literárias da região e conta com todos os livros publicados de Milton Hatoum, primeiro amazonense a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Estão lá obras como “Dois irmãos”, “Cinzas do Norte” e “Relato de um certo Oriente”. O catálogo oferece também “Memórias do Cacique”, de Raoni, “A vida não é útil”, de Ailton Krenak e “O sentido das águas”, de Drauzio Varella; e “Mãe da mata”, de Maickson Serrão e muito mais. Estas e mais 3.000 publicações integram um acervo literário especializado na Amazônia, que pode ser adquirido no marketplace da SOMMOS AMAZÔNIA, com distribuição física pela Livraria Martins Fontes.

Também é possível conhecer mais sobre as raízes musicais da região na SOMMOS AMAZÔNIA através do trabalho de artistas como Jerry Santos, Nilson Chaves, Lia Sophia, Osea e todo o catálogo dos bois bumbás Garantido e Caprichoso.
Desde a sua criação, em abril de 2025, a SOMMOS AMAZÔNIA vem conquistando parceiros como “Meu pé de árvore”, “Chico Vive”, “Instituto Catitu”, “Vídeo nas Aldeias” e “Amazônia de pé”, entre outros.
Mostra de Cinema
A Mostra Pan-Amazônica de Cinema começou e também é possível aproveitar por meio da plataforma SOMMOS AMAZÔNIA. 🌿

Até o dia 10 de dezembro será possível assistir online e gratuitamente a filmes da Região Pan-Amazônica, com produções do Brasil, Equador e Guiana Francesa e muito mais.
São histórias que revelam diferentes olhares sobre o território, a cultura e as pessoas que fazem da floresta um lugar vivo e diverso.
Com informações e fotos da assessoria